Por Dentro dos Bastidores da Indústria Musical Brasileira: Do Funk ao Gospel com Destaque para a GR6
Do funk ao gospel: como funcionam os bastidores da indústria da música no Brasil
No último episódio do programa Profissão Repórter, exibido no dia 22 de outubro de 2024, a indústria musical brasileira foi amplamente abordada, revelando os bastidores de shows e gravações de grandes nomes de diferentes gêneros musicais, como sertanejo, gospel e funk. O episódio trouxe um olhar aprofundado sobre a realidade desses artistas e o trabalho por trás das produções que movimentam o cenário musical no Brasil.
O Crescimento do Funk e o Sucesso da GR6
O funk, um dos gêneros mais populares e em ascensão no país, foi amplamente destacado no programa. A reportagem visitou a GR6, a maior produtora de funk do Brasil, localizada na Zona Norte de São Paulo, que se tornou referência na cena musical ao lançar inúmeros artistas e realizar centenas de shows semanalmente.
Com mais de 100 artistas contratados e aproximadamente 40 lançamentos semanais, a GR6 se consolidou como uma potência no mundo do funk. O CEO da produtora, Igor Carvalho, compartilhou alguns números impressionantes sobre o alcance do funk no Brasil. “Fazemos uma média de 600 shows por semana. Tem shows que variam de R$ 10 mil a R$ 300 mil”, revelou ele.
MC Davi: Símbolo da Evolução do Funk
O episódio também destacou o impacto de MC Davi, um dos principais artistas da GR6. Em 2023, suas músicas alcançaram 740 milhões de streams em uma das maiores plataformas digitais. Durante a gravação no estúdio da produtora, Davi refletiu sobre sua trajetória no funk e o preconceito enfrentado por artistas do gênero. “Em 2014, eu tinha dois tênis. Hoje, são mais de 150 e relógios importantes. […] Mas o funk é arte, e estamos aqui mostrando o nosso valor”, afirmou ele, destacando a importância do respeito conquistado pelos artistas de funk ao longo dos anos.
Além disso, MC Davi celebrou a evolução do funk no Brasil, destacando o aumento do profissionalismo e da qualidade musical no gênero. A participação de MCs como ele em grandes festivais, como o Rock in Rio, evidencia o quanto o funk ultrapassou barreiras e ganhou espaço entre diferentes classes sociais.
MC Livinho e o Funk no Rock in Rio 2024
Outro grande nome do funk mencionado no Profissão Repórter foi MC Livinho, que também faz parte do casting da GR6. Livinho marcou presença no Rock in Rio 2024, reforçando o poder de alcance do funk em eventos de grande magnitude. Em 2023, ele foi ouvido 532 milhões de vezes em uma única plataforma, consolidando-se como um dos principais nomes do gênero. “O funk se comunica com todas as classes sociais, seja falando de amores, superação, ostentação ou até mesmo o proibidão”, destacou Livinho, mostrando como o gênero transcende barreiras e toca diferentes públicos.
A Diversidade Musical: Do Funk ao Gospel
O Profissão Repórter também trouxe à tona outros gêneros musicais que fazem parte da rica diversidade cultural do Brasil. O programa acompanhou o cantor gospel Eli Soares, vencedor do Grammy de Melhor Álbum de Música Cristã em Português, e a cantora Aline Barros, um ícone do gospel com mais de 33 álbuns lançados e 8 prêmios Grammy Latinos. Ambos compartilharam as dificuldades e recompensas de seguir uma carreira movida pela fé e a paixão pela música.
Conclusão
O episódio do Profissão Repórter destacou com maestria como a indústria musical no Brasil é diversa e desafiadora. O funk, que surgiu nas periferias, hoje domina o mercado com nomes gigantes como MC Davi e MC Livinho, enquanto a GR6, a maior produtora de funk do Brasil, continua a expandir sua influência. A evolução desse gênero, agora presente nos maiores palcos do mundo, mostra a força e a importância da música como forma de expressão cultural e social.
Autor do Post: Gudyê Mythery