Leitura de 3 min   |   30/07/2024

Profissionalização no Mercado Musical

Mercado Musical é Amplo, Mas Setor Requer Profissionalização Em expansão no país pelo sétimo ano consecutivo, a indústria da música é vasta e oferece oportunidades em diversas áreas e modelos de negócios promissores além do...
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Mercado Musical é Amplo, Mas Setor Requer Profissionalização

Em expansão no país pelo sétimo ano consecutivo, a indústria da música é vasta e oferece oportunidades em diversas áreas e modelos de negócios promissores além do fazer artístico, como produção, gestão de carreira e audiovisual.

O mercado fonográfico brasileiro registrou crescimento acima da média global em 2023, com faturamento de R$ 2,8 bilhões — 13% a mais do que no ano anterior. A alta mundial foi de 10%, segundo o IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica).

DJ Jorginho trabalhando em um dos estúdios da GR6, maior produtora de funk do Brasil, localizada na Vila Paiva

Desafios da Informalidade

O maior problema do setor é a informalidade, que pode prejudicar a atuação dos empreendedores. “É um mercado que pede profissionalização, para que esses empreendedores estejam aptos a atender outros negócios de maneira mais estruturada”, explica Rafael Nery, consultor de projetos de economia criativa do Sebrae.

Marcos Legais e Formalização

Para atuar de forma profissional, é importante que os empreendedores conheçam os marcos legais da área, como direitos autorais e filiação a ordens de classe, além dos mecanismos de veiculação e remuneração das plataformas de streaming de áudio. A formalização também aumenta a visibilidade dos artistas e facilita o acesso às melhores oportunidades.

“Eu já vi dezenas de casos em que, depois de meses, uma música produzida com uma batida encontrada na internet chegou ao criador original e foi caracterizada como plágio. Além de perder a receita, foi preciso pagar indenização. Isso é um prejuízo para o cara que quer começar a empreender”, conta André Morrissy, advogado especialista em direitos autorais.

O Papel da GR6 na Profissionalização

Morrissy é diretor executivo de uma das maiores produtoras musicais do Brasil, a GR6, conhecida por ter grandes nomes do funk e outros gêneros urbanos em seu portfólio. O elenco da empresa, fundada em 2014, hoje é formado por mais de cem artistas, entre DJs e cantores.

André Morrissy, é advogado especialista em direitos autorais e atua como diretor executivo da GR6 desde 2017

Os músicos contratados recebem suporte financeiro, jurídico, em marketing e A&R (artistas e repertório, que cuida do desenvolvimento artístico dos profissionais), entre outras áreas — uma equipe de aproximadamente 200 funcionários, além de outros 600 colaboradores externos.

Conclusão

Para prosperar no vasto e dinâmico mercado musical, a profissionalização é imprescindível. Conhecer os marcos legais, formalizar

Fonte: folha.uol

Autor do Post: Gudyê Mythery


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